domingo, 28 de março de 2010

O Rio de Janeiro do início do século XX

parecia um grande canteiro de obras. Por todos os lados viam-se engenheiros com pacotes de plantas, agrimensores com seus aparelhos de medições, mestres de obras gritando ordens e milhares de trabalhadores de pés descalços mourejando de sol a sol. Não havia ainda maquinário, nem automóveis ou caminhões, para derrubar prédios, fazer terraplanagem, recolher lixo, retirar entulho, transportar pedras, madeiras e todo o tipo de material de construção. O imenso número de carroças, carretas e charretes de todos os tipos, tracionadas por cavalos, burros e até juntas de bois tornavam o trânsito caótico e perigoso.

A República se firmava, o café gerava riqueza e a capital federal precisava estar a altura do seu grandioso destino.

Assim o Rio de Janeiro foi transformada na jóia da América do Sul. O seu modelo era a Paris da belle epoque, exemplo máximo da civilização, da cultura e do gosto da nossa burguesia.

Então, logo após a abertura da avenida Central, depois chamada de avenida Rio Branco, iniciaram as obras do Teatro Municipal, da Biblioteca Nacional, e do Museu de Belas Artes. E a meio caminho, entre o palácio Monroe, que era o Senado Federal, e o palácio do Catete, construíram a Escola Deodoro, com belíssima vista para a avenida Beira Mar.

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