sexta-feira, 26 de agosto de 2011

ATUAÇÕES EM PROTAGONISMO JUVENIL



Projetos de Protagonismo Juvenil

discutindo o mundo através do trabalho

Apresento aqui alguns dos projetos dos quais participei ou na elaboração, execução, coordenação ou gerenciamento, especialmente através da ong Contato, http://www.contato.org.br/ com Maria Sílvia Ferreira e seu maravilhoso projeto Recriarte.
Também apresento idéias que aprendi com uma grande mentora no campo do protagonismo, Maria Livia de Castro http://www.humbiumbi.org.br.


  
Conceito
As grandes transformações por que passa o mundo do trabalho são discutidas por alunos que “vivem na pele” ou viverão as dificuldades de conseguir emprego ou de se manter nele. Jovens ampliam sua visão de mundo (e do próprio processo educativo) debatendo temas como globalização, legislação trabalhista, revolução tecnológica, empreendedorismo, cooperativismo.

Objetivo
Nosso papel é o de encorajar jovens a protagonizarem uma nova história. Individualmente mais rica, coletivamente mais solidária.

Premissa
Todo ser humano nasce com um potencial e tem o direito de desenvolvê-lo. Para isso as pessoas precisam de oportunidades. As oportunidades que verdadeiramente desenvolvem o potencial de um ser humano são as oportunidades educativas.

Justificativa
O Brasil conta hoje com o maior contingente de jovens entre 15 e 24 anos de toda a sua história: são mais de 30 milhões, apontam dados do IBGE. O que seria uma ótima notícia transformou-se, porém, numa das mais sérias dificuldades que o país enfrenta. A sociedade não se preparou para receber esse enorme contingente de pessoas. Mais do que nunca, os jovens brasileiros mostram-se vulneráveis a questões como desemprego, violência e drogas.

Definição
O Protagonismo Juvenil é um tipo de ação de intervenção no contexto social para responder a problemas reais onde o jovem é sempre o ator principal.
É uma forma superior de educação para a cidadania não pelo discurso das palavras, mas pelo curso dos acontecimentos. É passar a mensagem da cidadania criando acontecimentos, onde o jovem ocupa uma posição de centralidade.
O Protagonismo Juvenil significa, tecnicamente, o jovem participar como ator principal em ações que não dizem respeito à sua vida privada, familiar e afetiva, mas a problemas relativos ao bem comum, na escola, na comunidade ou na sociedade mais ampla. Outro aspecto do protagonismo é a concepção do jovem como fonte de iniciativa, que é ação; como fonte de liberdade, que é opção; e como fonte de compromissos, que é responsabilidade.
Na raiz do protagonismo tem que haver uma opção livre do jovem, ele tem que participar na decisão se vai ou não fazer a ação. O jovem tem que participar do planejamento da ação. Depois tem que participar na execução da ação, na sua avaliação e na apropriação dos resultados. Existem dois padrões de protagonismo juvenil: quando as pessoas do mundo adulto fazem junto com os jovens e quando os jovens fazem de maneira autônoma.

Metodologia 
            Envolvendo as questões da própria adolescência/juventude, assim como,
as questões sociais do mundo, da comunidade... Pensando global (O planeta) e atuando
localmente (em casa, na escola, na comunidade...).
O professor orientador promoverá a integração e a sensibilização do grupo para as temáticas do projeto. De acordo com as escolhas dos jovens e as possibilidades do pólo serão selecionados os canais, definidas as estratégias e o cronograma.
            As protagonistas e os protagonistas nesta experiência atuam como reeditores/
multiplicadores através de uma prática de caráter coletivo, de troca de experiências,
construção de conhecimentos e desenvolvimento de ações buscando o fortalecimento
de uma rede que se organiza em torno de objetivos comuns.
           
Canais

  • Rádio escolar
  • Produção de vídeos
  • Fotografia
  • Exposições
  • Jornal
  • Palestras
  • Peças de teatro




prof. NESTOR LELLIS
RIO DE JANEIRO,  OUTUBRO 2006.







 Protagonismo Juvenil

O Protagonismo Juvenil é um tipo de ação de intervenção no contexto social para responder a problemas reais onde o jovem é sempre o ator principal.
É uma forma superior de educação para a cidadania não pelo discurso das palavras, mas pelo curso dos acontecimentos. É passar a mensagem da cidadania criando acontecimentos, onde o jovem ocupa uma posição de centralidade.
O Protagonismo Juvenil significa, tecnicamente, o jovem participar como ator principal em ações que não dizem respeito à sua vida privada, familiar e afetiva, mas a problemas relativos ao bem comum, na escola, na comunidade ou na sociedade mais ampla. Outro aspecto do protagonismo é a concepção do jovem como fonte de iniciativa, que é ação; como fonte de liberdade, que é opção; e como fonte de compromissos, que é responsabilidade.
Na raiz do protagonismo tem que haver uma opção livre do jovem, ele tem que participar na decisão se vai ou não fazer a ação. O jovem tem que participar do planejamento da ação. Depois tem que participar na execução da ação, na sua avaliação e na apropriação dos resultados. Existem dois padrões de protagonismo juvenil: quando as pessoas do mundo adulto fazem junto com os jovens e quando os jovens fazem de maneira autônoma.
Tendo em vista essa nova concepção do papel do jovem na sociedade e sabendo que ainda não existe um local em que as informações sobre o protagonismo juvenil em nosso país são reunidas, esse projeto foi idealizado. 






Projeto de Jardinagem







Objetivo ® Despertar a consciência e desejo de preservação ambiental,

valorizando-o. Ensinar como manejar e obter recursos do ambiente mantendo a sua itegridade.




Público-alvo ® Jovens de ambos os sexos, com idades entre 7 e 18 anos
moradores do bairro do Rio Comprido e adjacências, oriundos de famílias de baixa renda.







Horário e duração do curso ® Dois semestres com aproximadamente

20 aulas cada semestre, uma aula por

semana com duração de 1:30 hs.



Instituição-alvo ® Casa Social
Rua Ambiré, 95 Rio Comprido tel.:502-2220
Rio de Janeiro - RJ







Conteúdo programático resumido:





1ª etapa: Revitalização do jardim da instituição.

2ª etapa: Implantação de canteiro de plantas ornamentais.

3ª etapa: Implantação de canteiro de plantas medicinais.

4ª etapa: Ativação do minhocário.

Fundamentação:


A preservação ambiental tem sido sempre remetida a Parques Nacionais e Estaduais de Conservação, e o ecoturismo cresceu consideravelmente neste último século. Contudo a consciência de preservação e valorização do ambiente deve estar disseminada no sentimento popular. As grandes cidades possuem alta densidade populacional, entretanto as áreas de preservação ambiental são afastadas e de difícil acesso. Esse projeto pretende disseminar as formas de preservação possíveis em uma grande urbe.

O contato com a terra é prazeroso contudo muito limitado para os moradores de nossa cidade. O desenvolvimento de atividades de jardinagem e atividades corelatas, permite o contato e a aprendizagem do manejo das áreas abertas, tão em descaso.

Outra forma de sensibilizar os jovens é mostra-lhes formas de uso sustentável e rentável da terra, nas pequenas áreas disponíveis.

Sendo o projeto bem sucedido o resultado final pretendido é a alta produtividade que alcançará cunho comercial e poderá gerar recursos que reverterão para a continuidade do projeto.

Para os jovens de idade mais avançada o curso será profissionalizante, abrindo oportunidades no mercado de trabalho para esta facção da sociedade para a qual as perspectivas futuras estão bastante desestimulantes.




CONSTRUÇÃO DE MATERIAIS ALTERNATIVOS PARA ARTES PLÁSTICAS E ARTESANATO.



Segundo Paulo Freire: "A coerência, a humildade e a tolerância, são conjunto de virtudes que todo educador deveria ter". Ao trabalhar a arte-educação, incluiríamos, com respeito ao mestre Freire, a palavra paciência, esta capacidade de ficar chocando , de saber esperar, de lutar contra a tentação do resultado visível, de lidar com o vazio, com o não-saber o que fazer. Esperar e sonhar que virá a luz, e nascerá um ser sem discriminação de raça, credo religioso, cor ou política e pleno de cidadania.
          Ao trabalharmos as oficinas de materiais alternativos, ou outros projetos de arte-educação, procuramos desenvolver métodos de integração/inclusão, sem a discriminação de pessoas portadoras de necessidades especiais e "normais", pois acreditamos que o universo simbólico do ser humano, são os mesmos, embora tenham problemas físicos e sociais diferentes, imaginamos que os portadores de necessidades especiais não são menos desenvolvidos que os demais, apenas se desenvolvem de forma diferente. A vontade de se comunicar, de criar, de ser aceito socialmente, com seus sonhos e fantasias faz com que supere limitações, resultantes na sua deficiência.
          A televisão, a industria, a produção em massa, a internet, o descartável, enfim, o "progresso" tem sido o responsável pelo desaparecimento de muitos valores de nossa cultura, principalmente artesanato: brinquedos populares, a confecção de utensílios domésticos, a cerâmica utilitária, a tecelagem, a renda, etc. estão desaparecendo e dando lugar ao objeto descartável, gerador de lucro maior e mais rápido. Tudo a 1,99! Toda pessoa tem o direito a ter acesso aos melhores materiais industrializados, mas precisamos criar meios alternativos de produção e valorização do trabalho com as mãos, ter consciência do aprender fazendo (construtivismo), descobrir e explorar materiais disponíveis na natureza, pois, o prazer de criar não tem preço.
          Nas oficinas de materiais alternativos para artes plásticas e artesanato, ensinaremos a confeccionar os seguintes materiais:
Ø Tinta artesanal – preparada com barro, urucum, pigmento, etc.
Ø Fôrmas de gesso – gesso e água; para produção em série.
Ø Pincel artesanal – rabo de cavalo, sisal e bambu.
Ø Giz de cera – pigmento e vela.
Ø Lápis de cor – pigmento e vela.
Ø Giz colorido – gesso e corante.
Ø Máscaras – confecção com várias técnicas.
          Como forma de estímulo para as oficinas, utilizamos outros recursos como equipamentos mecânicos, jogos pedagógicos, materiais elétricos:
Ø Tornocleta – equipamentos em forma de bicicleta para confecção de cerâmica, ideal para estimular habilidades manuais, velocidade, ritmo, tridimensionalidade, peso e exercícios para o corpo.
Ø Pintura em movimento – equipamento com motor e disco como base; ideal para trabalhar as cores: primárias, secundárias e terciárias.
Ø Papel reciclado e cartonagem – equipamentos: liqüidificador, peneira, prensa, telas.
Ø Geoplanos – tábua com pregos para trabalhar números, espaços, figuras, etc.
Ø Tangram – jogo de silhueta (figuras humanas, geométricas, animais, aves, peixes, letras, números, etc.)

Coordenador das oficinas:
Deneir de Souza Martins
Cursos:
Formação de professores, desenho de propaganda, curso livre de pintura, curso de extensão para animadores culturais – UERJ
Exposições:
Participação em várias exposições coletivas desde 1975
Prêmios:
Vários prêmios em exposições, tendo como principais : 1.º lugar em pintura 1977 e prêmio africanismo no 1.º salão nacional Zumbi dos Palmares – MAM – 1995
Participou do projeto: "Murais Urbanos".
Apresenta mensalmente oficinas de reciclagem de material e sucata no programa "Oficina de Desenho" de Daniel Azulay, TV Bandeirantes.





FIA/Re-Criar-Te:" A  Arte: Reatando laços"

"... o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz do mundo." (Declaração Universal dos Direitos do Homem)

Como está instituído no Artigo 1º do seu estatuto o Centro de Pesquisa e Ações Sociais e Culturais é uma associação civil sem fins lucrativos, filantrópica, de caráter educacional, artística e cultural, com objetivos de atendimento sócio-educativo e terapêutico através da arte, da educação à indivíduos e instituições do âmbito da promoção social.

O Projeto Re-Criar-Te acontece junto a FIA Fundação para Infância e Adolescência há 4 anos, atendendo em média 500 pessoas por mês em unidades de abrigo provisório, portadores de necessidades especiais e ao Programa Curumim (atividades culturais em horário extra-classe). Em julho do corrente sua atividade se estendeu aos Centros de  Recepção criados pela Secretaria de Ação Social do Estado do Rio de Janeiro.

No Programa Reconstruindo a Cidadania localizado no bairro de Benfica, atuaremos no estímulo aos talentos humanos através de uma rotina de arte, cultura, lazer e ofícios para os cidadãos que estão sendo atendidos por essa ação governamental.

Para tal necessitamos da definição de horários e espaços físicos  dentro da rotina do Centro para um trabalho baseado em dinâmica de grupos de interesses, que na abordagem inicial realizada junto aos atendidos, já destacou como demandas:

1.   A implantação de uma rádio alternativa interna (para veicular poesias, músicas, divulgação da rotina do centro, informações úteis etc),

2.   Oficinas de arte em madeira (entalhes, construção de objetos utilitários e outros)

3.   Atelier de artes (fabricação de objetos de cerâmica, pintura em tecido, pintura artística, e outros)

4.   oficina de capoeira

5.   fabricação de brinquedos pedagógicos (fantoches e objetos sonoros – visando uma futura utilização desse material pela rede de educação pública. O horário que não concorre com as atividades que já acontecem no centro e por isso é o mais adequado, é o que está compreendido entre 16:OO e 19:00 horas. O espaço adequado para as atividades e que está inicialmente disponível são os das salas dos cofres no segundo pavimento. Com o correr das atividades necessitaremos de espaços específicos para a implantação do atelier de cerâmica que possa comportar forno, torno e bancada.





Projeto Reciclarte – Reciclando atitudes
Carta de apresentação

O Centro de Pesquisa e Ações Sociais e Culturais é uma entidade sem fins lucrativos, de caráter educacional, artístico e cultural que vem atuando na assessoria, consultoria, pesquisa e atendimento à instituições públicas e privadas em projetos sócio-educativos e ambientais, através de cursos, seminários, campanhas e treinamentos
Não podemos dissociar a promoção social da questão ambiental, numa era de desequilíbrio  do ecossistema resultante da falta de consciência na preservação da vida no planeta.
Nossa proposta é a implantação junto à Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, do projeto "Reciclarte - Reciclando Atitudes" que propõe a reciclagem, transformação e criação de produtos, tendo como objetivo principal a mudança de atitudes, partindo da conscientização para preservação  do ambiente.
Contamos com uma tecnologia própria de produção, que consiste num equipamento de modelagem à vácuo (papel moldado), capaz de produzir chapéus (para serem utilizados em campanhas educativas), embalagens e recipientes para plantio de mudas (em projetos de reflorestamento). Juntando a idéia da reciclagem à partir do papel em desuso produzido pelas secretarias, órgãos e escolas estaduais com um programa de geração de renda de forma a incluir cidadãos no mercado de trabalho.




 A 
instituição proponente conta com uma equipe multidisciplinar composta por educadores, biólogos, ambientalistas, artistas plásticos arte-educadores e psicólogos capazes de operacionalizar o projeto através módulos de sensibilização, construção, criação e difusão do produto e suas idéias.






Gaia - Culturas Ecológicas

Pedagogia da Consciência Ecológica



Apresentação


Gaia - Culturas Ecológicas é uma metodologia de difusão da consciência ecológica através da arte-educação. Usando danças, mitos, estórias e práticas artísticas, procuramos desenvolver em crianças e educadores uma maior familiaridade com as culturas nativas das Américas, fornecendo-lhes uma base vivencial para compreender as culturas ecológicas da Terra.


Justificativa

A importância da consciência ecológica não necessita mais ser enfatizada, dada a universalidade de sua aceitação hoje. As estratégias pedagógicas para desenvolvê-la no entanto podem variar, assim como os resultados dessas estratégias. O Projeto Gaia - Culturas Ecológicas desenvolve uma visão integrativa da relação homem natureza familiarizando as pessoas com as culturas ecológicas da Terra através de seus mitos e ritos, sua arte e seus costumes..

As abordagens convencionais utilizam a difusão da informação ecológica através de dados científicos sobre meio ambiente, poluição, preservação, etc. Essas abordagens são necessárias mas insuficientes. Elas passam informações, o que é importante, mas isso apenas informa, não altera comportamentos e valores, são inteligência abstrata. Para gerar novos valores e comportamentos ecológicos é preciso falar com todos os componentes do ser humano. Isso  significa se dirigir também aos componentes emocionais (sentimentos, valores) e corporais (ação).

No contexto da educação, o mito e o rito são veículos ideais para isso pois não apenas são linguagens integrativas, compreendidas facilmente, como são também a maneira tradicional das próprias culturas ecológicas transmitirem conhecimentos, o que nos dá também um componente essencial: a autenticidade.

Conhecer culturas ecológicas, seus costumes, suas maneiras de viver, seus ritos, seus mitos, é uma maneira profunda de despertar a consciência ecológica. São a complementação ideal para as informações técnicas sobre temas ecológicos, dando-lhe uma “alma”.


Metodologia

Começamos sempre com os aspectos vivênciais, seja uma estória indígena, uma dança tribal, a confecção de objetos inspirados no artesanato indígena, etc., para chegar à discussão de valores ou de ações de conteúdo ecologicamente harmonioso. Isso é feito tanto no trabalho com crianças e adolescentes quanto nos treinamentos para educadores.

Consideramos que o próprio processo de aprendizagem faz parte da atitude ecológica, e não apenas seu conteúdo. A auto-expressão em grupo desenvolve uma atitude de respeito mútuo, uma qualidade especial de atenção com outro, um senso estético apurado, e todos esses fatores são importantes para que o senso ecológico seja uma coisa natural, espontânea, que venha do próprio interior de cada um. Assim, as informações sobre os temas ecológicos, as fundamentações científicas, serão então a complementação final, uma consequência natural dessa atitude interior.


Público Alvo

Educadores, crianças, adolescentes, adultos, enfim todas as pessoas podem participar, sendo no entanto conveniente separar os diferentes públicos em turmas mais ou menos compatíveis para que possamos adaptar a linguagem a cada nível de compreensão.





Equipe

Rute Casoy
Arte Educadora, Psicomotricista, estudou Antropologia na EPHE (Ecole Pratique de Hautes Etudes – Paris). É diretora do Grupo Biombo, que trabalha com estórias e mitos indígenas e do Projeto Porandussara que, com o apoio do Museu do Índio, realiza estudos com diversos grupos étnicos do Acre e Amazonas.


Valéria Kozlovsky
Formada em Comunicação Visual pela PUC – RJ, Terapeuta e Educadora, trabalha nas Aldeias Infantis SOS e faz parte do Projeto Arapoty, entidade intertribal que coordena ações de incentivo à cidadania indígena brasileira e à revitalização de sua cultura nativa. Estuda e pratica as danças nativas brasileiras de diversas tribos e também faz parte dos “Dançarinos da Paz”.


Laerte Willmann
Terapeuta PsicoCorporal, Educador e Instrutor de Danças. Trabalha com Danças Tradicionais dos Povos Primitivos, fazendo parte dos “Dançarinos da Paz” (International Network for the Dances of Universal Peace) como Instrutor Certificado.


Criatividade Infantil
As Artes e a Criatividade são as “disciplinas” do afeto porque lidam diretamente com a comunicação sensorial desenvolvendo a capacidade de conhecer a si próprio e ao outro. O estímulo  a capacidade humana de ver, ouvir e sentir e o encantamento que decorre da percepção dos sons, das formas, das cores, luzes, movimentos, gestos e da palavra poética nos potencializa a viver melhor e a construir um mundo melhor. A arte como matéria e a cultura como produto celebram o encontro das diferenças, incluem o diverso no universo, é a festa da humanidade.

Temário:

Ø Técnicas e dinâmicas de artes integradas, artes plásticas e poesia falada, histórias contadas e teatro, criação do texto/ música e dança.

Ø Celebração das artes, criação de um ritual.
 
Material necessário:

5 folhas de papel celofane azul

5 folhas de papel celofane vermelho

5 folhas de papel celofane amarelo

Guache nas cores básicas,  bastões de cera  coloridos, tubos de cola plástica, tesouras e folhas de papel ofício compatíveis com a quantidade de participantes.

1 embalagem de palitos de madeira tipo picolé
5 folhas de papel 40 kg ou Pardo
3 marcadores hidrográficos: 1 preto, 1 vermelho e 1 azul
Revistas e jornais em desuso
1 aparelho de som









PROJETO OPA 
OPORTUNIDADES E AMBIENTE




Oficinas  de capacitação para a geração de renda  com material reciclado e difusão de conceitos de cidadania e práticas de cuidados com o ambiente.

 


Resumo da proposta 

Capacitar jovens,  em oficinas de artes e ofícios com vista a geração de renda através da confecção e venda de produtos  e da prestação de serviços ligados à temática ambiental,  reciclagem de materiais e animação sociocultural, levando-os ao emprego, criação de negócios próprios, empreendimentos comunitários  e cooperativas.

O projeto OPA, Oportunidades e Ambiente, se propõe a ser uma incubadora de jovens empreendedores, desenvolvendo simultaneamente habilidades artísticas ou artesanais e a capacidade empreendedora.

Objetivos

§  Formar artesãos empreendedores e orientá-los até o estabelecimento de negócios.

§  Criar oportunidades  de geração de renda nas comunidades.

§  Reciclar e reaproveitar materiais.

§  Difundir conceitos e informações sobre cidadania e cuidados com o meio ambiente.


 

Oficinas propostas

§  Restauração de móveis e utensílios
§  Materiais e recursos pedagógicos
§  Máscaras e bonecos teatrais ( confecção e animação )
§  Chapéus, papel e cartonagem
§  Instrumentos musicais


Cronograma de atividades:


ETAPAS
PERÍODO
MÉTODO
Diagnóstico e Divulgação dos cursos
30 dias anteriores ao início dos cursos
Chamadas em escolas e associações
 Seleção dos jovens
15 dias anteriores ao início do curso
Entrevistas – teste de habilidade.
 Duração das oficinas
11 meses
Aulas e visitas de pesquisa
 Vivência prática
Último bimestre do curso
Organização de feiras expositoras e venda de produtos
 Viabilização de empreendimentos
Segundo  Ano do projeto
Operações mercadológicas;
Produção em larga escala;
Abertura de negócios.









Proposta pedagógica e conteúdo programático das oficinas:

- Módulo itinerante:

Cidadania e Ecologia: conceito de cidadania, direito da criança e do adolescente, processos sociais de  marginalização sobre o ponto de vista histórico/cultural e humanista, os direitos do trabalho e noções de psicologia social. Conceitos da relação do homem com o meio ambiente, a reciclagem e o reaproveitamento de material.

Módulo específico:

Técnicas : (aulas e oficinas)

Restauração de móveis e utensílios
§  Restauração e tratamento da peça de mobiliário
§  Pátina
§  Decapê
§  Lustração
§  Barroco
§  Confecção de livro de receituário

Materiais e recursos pedagógicos
§  confecção de tintas
§  lápis cera
§  pincéis
§  brinquedos e jogos
§  embalagens

Máscaras e bonecos teatrais ( confecção e animação )
§  criação, confecção e manipulação
§  confecção e uso da empanada (palco de bonecos)
§  dramaturgia de teatro de bonecos
§  técnicas de espetáculo
§  jogos teatrais

Chapéus, papel e cartonagem
§  papel moldado em máquina industrial
§  cartonagem
§  papel artesanal
§  embalagens

Instrumentos musicais
§  seleção de materiais
§  pesquisa de objetos sonoros
§  confecção de instrumentos
§  sensibilização musical




Atividades complementares: (aulas, oficinas e seminários)

·       Dinâmica de grupo (relações interpessoais)
·       Registro (Texto, vídeo e foto), Documentação e Acervo
·         Projetos de Geração de Renda e Autogestão Comunitária.
·       Conceitos básicos de venda e marketing

§  Confecção e uso de Portifolium (com mostruário, das peças e das técnicas

§  Organização de eventos e de  feiras expositoras para venda dos produtos.





Projeto do curso profissionalizante

"Restauração de Móveis"






1.0 – Título

Cores Novas – Restauração de móveis

2.0 – Objetivo

 Inserção no mercado de trabalho, de jovens de classes populares possibilitando-os o domínio e o exercício de uma atividade profissional.

3.0 – Público-alvo

Sessenta jovens de idades entre 15 e 21 anos, de ambos os sexos, moradores do bairro do Rio Comprido e adjacências, oriundos de famílias de baixa renda.


4.0 – Instituição–alvo

Casa Social

Rua Ambiré, 95
Rio Comprido   tel.: 502-2220
Rio de Janeiro – RJ

5.0 - Propostas Pedagógicas

4.1 – Módulo Básico:

·Conhecimentos básicos e técnicas de elaboração e criação da forma, ates plásticas. ·Noções de cálculo de área, noções de geometria e desenhos de projetos mobiliários.
·Fortalecimento do conceito de cidadania, da informação sobre o mercado de trabalho, direitos do trabalho, noções sobre a formação e manutenção de cooperativas e aprendizado de técnicas de abordagem e tratamento do público.



4.2 - Módulo Específico:

· Recomposição e colagem do móvel com acabamento utilizando diversas técnicas: lustração, texturização, pintura e acabamento artístico ( decapagem, pátina esponjados, verniz e cera ) .



5.0 – Fundamentação


Há uma grande concentração de comunidades populares e favelas na periferia do bairro do Rio Comprido e um grande contigente de jovens que vêm sendo atingidos por essa crise de perspectiva na inserção social. Aliando as característica deste bairro com o escassez de oportunidades para a sua população juvenil, vimos a possibilidade de atender à um mercado de reforma, restauração e redefinição estilístca de mobiliário.
Uma atividade que une a reflexão das questões sociais com as práticas artísticas e a busca de soluções criativas, ajusta-se perfeitamente com o perfil desse novo jovem, aquele para quem o futuro está bem próximo e as perspectivas precisam ser bem mais generosas.
Neste processo este curso se pretende a despertar o sentimento de cidadania e o senso artístico (e/ou estético) e criativo nestes jovens, que atuarão como disseminadores destes conceitos, em faces como a valorização dos ambientes domiciliares e comunitários.
Um resultado que também pode ser alcançado 
( sendo entretanto a longo prazo )  é a valorização do mobiliário urbano, que de conhecido problema sofre de depreciação acentuada em áreas pobres.
Percebemos também a possibilidade de reverter o desenvolvimento do projeto em prol dos alunos com a reforma de pequenos móveis que lhes pertençam.
A avaliação do projeto será feita bimestralmente em enquete com os alunos.



Oficina: criação de objetos sonoros a partir de sucatas e materiais alternativas.


Introdução


            A música seria uma linguagem?? Uma expressão artística que nos atinge intensamente, numa esfera em que a razão e o raciocínio lógico talvez não chegue a perceber, ou simplesmente uma herança, uma sucessão de sons?
            O som depende do compromisso do movimento e não existe na ausência dele. Do ponto de vista da física, o som é vibração que chega até nós em forma de ondas que percorrem o ar nos envolve.
            O som precisará ser organizado para tornar-se música? Num texto falado, por exemplo, ouvimos sons e ritmos articulados, mas cada palavra representa uma idéia concreta. A música ao contrário, nunca expressa um conceito (sentimento) definido, ela se manifesta inteiramente através de aspectos psicológicos, abstratos, uma abstração que pertence ao pensamento conceitual. Cada um tem uma forma de sentir, de vivenciar, de compreender, interpretar, e até de executar de formas diferentes.
            A verdade, é que a música é uma necessidade do ser humano, tal como o ritmo, que é o elemento primordial das manifestações da vida, e também um princípio fundamental da música. Todas as coisas estão intimamente ligada ao tempo, como por exemplo, atravessar uma rua, isto, exige de nós, um juízo claro muito grande, portanto ritmo é uma questão de sobrevivência.

A Proposta


            As oficinas de criação de objetos sonoros, objetivando o trabalho à Educadores, e estes, profissionais que atuam com meninos e meninas, portadores ou não de necessidade especiais, está fundamentada em dois requisitos, que é o de acreditar na possibilidade da resposta ou da motivação, a partir da estimulação sonora, e, o trabalho com a essência da música, quando a proposta é refazer o caminho da música primitiva, em que não constitui uma arte propriamente dita, mas sim uma ferramenta indispensável à vida cotidiana, quando expressava sua vontade e seu sentimento, através da ressonância da madeira preparada, da pele esticada, da corda vibrando, ou até mesmo do prazer de gritar, de bater sobre objetos sem dissociar o gesto de seu efeito.
            O refazer o caminho da música primitiva, significa construir o universo musical com aquilo que está disponível, assim, especialmente a sucata passa ter um valor grande para este trabalho.
            Os instrumentos (ou objeto) musicais a serem desenvolvidos, estão divididos em:

·       MEMBRANOFONE – Instrumento cujo vibrador é uma pele ou membrana esticada sobre um ressonador.
Ex.: Tambor

·       AERÓFONOS – Aqueles cujo som é produzido por um deslocamento de ar.
Ex.: Flauta

·       CORDOFONES – São instrumentos que soam pela vibração das cordas.
Ex.: Violão
·       ELETROFONES – Onde a eletrônica/eletricidade tem papel fundamental.

·       IDIOFONES – Natureza de Vibrador é a própria massa de instrumento, o corpo soa por si.
Ex.: Xilofone

Obs.: Para a confecção de um instrumento musical, é necessário:

·       Um VIBRADOR – Elemento que produz o som,.
Pode ser tubo, uma corda, uma pele esticada, uma lâmina de metal, madeira preparada, entre outros...

·       Um EXCITADOR – Elemento que produz vibração, pode ser a palma da mão, os dedos, o arco, o sopro, uma baqueta, etc.

·       RESSONADOR – Cujo a função é amplificar, modificar ou prolongar o som. Pode ser a caixa de um violão, corpo de um tambor, uma panela, etc.

-       OS INSTRUMENTOS:

-       Tambor de saco de cimento;
-       Sanza ou kalimba de lata;
-       Flauta transversal e Kena;
-       Tripas sonoras;
-       Pau-de-chuva;
-       Trombetas;
-       “Ocean” – som do mar;
-       “Cajon”;
-       Moringa;
-       Berimbau de corpo;
-       Tubofones;
-       Pitagórico;
-       Kalimba de cocô;
-       Diversos tipos de chocalho;
-       Violão de garrafão;
-       Flauta de êmbolo;
-       Flauta pã de bambu;
-       Flauta pã de PVC; 


















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