julho
85
Dos
tempos passados guardei sementes
E
de vez em quando
quando me ouves
Planto
de novo e vejo crescer
Meus
sonhos desfeitos
Esperanças
perdidas
Pouca
valia...
Mas
Às
voltas com o mundo
Que como mate
Embora
amargo não se dispensa
Um
cachorro guaipeca
Um
jipe de plástico
Uma
marca no rosto
Um mato
de acácias
Aquece
o viver lembrar
E
contar vislumbrando
O
guri gaúcho que sou
E
aos poucos em teus braços
No
teu colo desato
Os
laços da memória
E
com eles teço recuerdos
De
coisas que fui e hoje são
Posse
secreta de minh’alma
Nenhum comentário:
Postar um comentário